Investigação foi liderada por um físico português. Algoritmo permite avaliar a qualidade e a importância de um produto criativo, como um filme ou um livro, com base em estatísticas e críticas.
"O feiticeiro de Oz" (1939) é o filme que tem maior impacto na indústria cinematográfica dos Estados Unidos, segundo uma investigação feita por uma equipa científica norte-americana, liderada pelo físico português Luís Nunes Amaral.
Num artigo científico publicado na segunda-feira, três investigadores da Universidade Northwestern, no Illinois, nos Estados Unidos, explicam que desenvolveram um algoritmo que permite avaliar a qualidade e a importância de um produto criativo, como um filme ou um livro, com base em estatísticas e críticas.
"O que quisemos fazer foi tentar resolver esta questão: De que forma podemos avaliar a qualidade de produtos criativos", sem ter de depender apenas de especialistas e dos seus critérios subjetivos, explicou à Lusa o investigador Luís Nunes Amaral, radicado nos Estados Unidos desde 1992, codiretor da Instituto de Sistemas Complexos daquela universidade.
O algoritmo foi desenvolvido tendo por base o cinema norte-americano, por ser o que oferece uma maior diversidade de dados objetivos e subjetivos, sejam estatísticas, opiniões, críticas ou o número de vezes que um filme é citado ou referenciado noutro filme, por outro realizador.
Com esse algoritmo, os investigadores concluíram, depois de cruzarem informações sobre cerca de 15.000 filmes, que "O feiticeiro de Oz", protagonizado por Judy Garland, é o filme que tem maior impacto e significado em Hollywood e na cultura norte-americana, seguido de "Guerra das Estrelas" (1977), de George Lucas, e "Psycho" (1960), de Alfred Hitchcock.
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