Alices-Adventures-in-Wonderland
Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, cujo nome verdadeiro era Charles Lutwidge Dodgson, foi publicado há 150 anos. Para celebrar esta data a Publishers Weekly, publicação dedicada ao mercado editorial, reuniu um conjunto de dez factos sobre o autor e que poucos leitores conhecerão. Ora aqui ficam alguns deles:
– Carroll sofria de inúmeras maleitas: enxaquecas, epilepsia, surdez parcial, hiperatividade e gaguez.
– Era um grande escritor de cartas, chegando a enviar mais de duas mil num ano. E às vezes escrevia ao contrário, obrigando o pobre do recetor da carta a lê-la através de um espelho.
Charles Dodgson
–  O gato Cheshire foi inspirado nos moldes de queijo do condado de Cheshire, em Inglaterra, uma zona rica em produção de laticínios, onde a frase «to grin like a Cheshire cat» (rir tolamente, a propósito de tudo e de nada, segundo o dicionário da Porto Editora) era uma expressão muito usada. Os queijeiros moldavam o queijo de forma a ficar com uma cabeça de gato sorridente.
– É possível encontrar um coelho branco e Alice segurando um flamingo nos vitrais de uma igreja do Christ College, em Oxford, onde Carroll passou grande parte da sua vida.
– Mesmo depois de Alice ter alcançado sucesso internacional, a única vez que Carroll viajou foi em 1867 em que foi à Rússia. No regresso parou na Polónia, Alemanha, Bélgica e França.
As restantes curiosidades podem ser encontradas aqui.
Acresce ainda um outro facto curioso acerca de Lewis Carroll – é que ele era matemático e inseriu diversos enigmas matemáticos e de lógica nos seus livros.

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