por Catarina Araújo
É isso que conclui um estudo feito pela Scholastic sobre hábitos de leitura entre as crianças divulgado recentemente.
Ler por prazer parece ser a chave para leitores regulares. Por outro lado, limitar ou determinar que livros uma criança ou um jovem deve e não deve ler pode afastá-los da leitura. Noventa e um por centro das crianças e jovens entre os seis e os dezassete anos afirmaram que «os meus livros favoritos são aqueles que escolhi sozinho».
Há outro aspeto que chama a atenção: crianças e jovens entre os doze e os dezassete anos que são leitores regulares chegam a ler uma média de trinta e nove livros por ano (nos EUA) enquanto que aqueles que são leitores pouco frequentes leem apenas uma média de cinco livros por ano.
O estudo indica que filhos de pais que são leitores frequentes têm maiores probabilidades de serem também eles leitores frequentes. Ler em voz alta com os filhos também tem influência nos hábitos de leitura das crianças.
Um outro fator importante que influencia os níveis de leitura é, segundo o estudo, ter tempo para ler. Hoje em dia as crianças, à medida que vão crescendo, vão-se envolvendo em mais e mais atividades extracurriculares que não deixam muitas horas livres para fazer outras coisas. Como consequência, a partir dos oito anos de idade os níveis de leitura começam a decair, principalmente entre os rapazes. Por outro lado, crianças entre os doze e os dezassete a quem seja dada a liberdade de escolher leituras, que tenham uma biblioteca variada em casa, que sejam encorajadas pelos pais, terão maiores probabilidade de manterem os níveis de leitura ou até de aumentarem a frequência com que leem por prazer.
O estudo completo, embora tenha sido feito nos EUA, revela conclusões interessantes e que podem servir de base para uma reflexão sobre como atrair as crianças para a leitura.
|notícia daqui|
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