“Xurdir” está entre as dez candidatas a Palavra do Ano 2014. O leitor pode até nunca ter pronunciado este verbo intransitivo nem tão-pouco o ter escutado, mas certamente que já o praticou. E não apenas no ano que está quase a terminar. “Lutar pela vida”, eis o que significa. Numa versão mais coloquial, “fazer pela vida”. Reconhece agora o sentido?
Como é que “xurdir” foi parar à lista da Porto Editora, a promotora desta escolha anual? Pela mão do profissional de palavras cruzadas (há 25 anos) Paulo Freixinho e com a ajuda das redes sociais. No início do ano, criou uma página no Facebook e criou a comunidade “Xurdir para palavra de 2014”. Escreveu-a em pedras, na areia da praia, em T-shirts, fotografou-a e usou-a em vários dos passatempos que assina.
“Adoptei-a. É uma palavra mágica”, disse ao PÚBLICO nesta segunda-feira, dia em que se surpreendeu com a sua entrada na lista das dez candidatas. Afirma que criou a página “em jeito de brincadeira”, mas sente que, “agora, a coisa ficou séria”.
"Banco", "basqueiro", "cibervadiagem", "corrupção", "ébola", "legionela", "gamificação", "jihadismo", "selfie" e "xurdir" são as dez candidatas a Palavra do Ano 2014, no concurso que a Porto Editora promove e cuja votação é aberta a todos os portugueses e feita através da Internet. A palavra vencedora será conhecida em Janeiro de 2015.
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