Numa época em que o digital é parte integrante do dia-a-dia das pessoas, há questões que se colocam quanto ao futuro do livro como livro, dos diferentes géneros e da leitura. Será que daqui a cinquenta anos ainda se lerão romances? Se os livros em formato papel deixarem de existir completamente, como serão escritas e publicadas as histórias do futuro? Continuarão a ser textos longos, com duzentas e trezentas páginas? Fará algum sentido pensar-se em páginas? Ou será que as possibilidades do digital mudarão de maneira irreconhecível a forma como se escreve e se leem histórias? Seria um processo natural. A escrita tem sido influenciada desde o início pelo seu suporte – primeiro a pedra, depois o papiro e o pergaminho, depois o papel e a impressão, e por fim o computador e a internet.
Vale a pena ler o texto na íntegra!
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