Polina Arkhanhelska (Поліна Архангельська) é uma estudante ucraniana do 8.º ano que frequenta algumas disciplinas na Escola Secundária de Arouca e, online, a Escola Secundária n.º 60 KRD “Rostok”, de Kiev, na Ucrânia.
Tendo participado na VII Competição Interdisciplinar Internacional de Obras Científicas e Arte com o ensaio “Eu, a minha família, o meu país: a memória do Holodomor e uma visão da guerra moderna da Rússia contra a Ucrânia, através do prisma da experiência pessoal”, Polina recebeu um diploma com distinção e uma recompensa monetária.
Parabéns, Polina!
Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia, naquele que é o maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra Mundial e que causou a fuga de milhões de pessoas para países europeus incluindo Portugal.
E hoje, no dia em que se cumpre um ano dessa invasão, partilhamos o ensaio da Polina (também ela uma das vítimas dessa guerra) como forma de homenagear todo o povo da Ucrânia e, em particular, os nossos alunos ucranianos e as suas famílias. Em ucraniano e em português.
Está impressionante, nem parece que foi escrita por uma miúda de 12/13 anos.
ResponderEliminarPARABÉNS!
É absolutamente excecional que uma adolescente de 13 anos tenha já a capacidade de expressão que o ensaio demonstra. É bem verdade que o sofrimento nos traz uma espiritualidade profunda!
ResponderEliminarMuitos parabéns, e obrigada pela tradução que me deu acesso a um texto riquíssimo e autêntico.
Pungente relato de uma criança que sentiu, se não no corpo, certamente na alma, os efeitos de uma invasão assassina.
ResponderEliminarMuito trabalho, muita maturidade, muita revolta de um ser humano obrigado a crescer depressa demais.
Muiiiiiitos parabéns”
Excelente trabalho revelando, não só conhecimento da história ucraniana, como também uma grande maturidade crítica e uma grande sensibilidade, tudo isto aliado a um surpreendente domínio da expressão escrita.
ResponderEliminarParabéns à Polina. Parte do trabalho, nomeadamente a descrição inicial, bem mereciam ser divulgado na imprensa local, com uma adequada contextualização da autora.
Quando acabei de ler o trabalho da Polina, estava com " um nó preto" na garganta! Tão pouca vida( 13 anos?) Para tanta amargura, para ter tanto que contar, mas pela negativa.,😢😢 Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarUm abraço cheio de estima e carinho à Polina e à mãe.
Um texto extraordinário, sem dúvida. Nenhuma criança/jovem merece testemunhar tamanha atrocidade 😔
ResponderEliminarGostei muito do trabalho da Polina: revela capacidade de análise, espírito crítico, maturidade e emoção. Muitas vezes penso que os nossos alunos também precisavam de « sentir» na pele a carência de bens, o choque e o sofrimento, para se tornarem mais adultos, responsáveis e com objetivos. A abundância, a estabilidade , a segurança, ... infelizmente, acaba por gerar gente muito indolente e desprovida de motivação.
ResponderEliminarA tradutora também está de parabéns pela dedicação e entusiasmo com que colaborou neste projeto. Um bem haja pela sua solidariedade.
A Polina é uma aluna ucraniana que veio parar a Arouca na sequência da invasão do seu País pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022 e onde se encontra desde então, integrada na comunidade arouquense, com sua mãe, participando mesmo em grupos corais, dado o seu gosto pela música e pelo canto.
ResponderEliminarEste trabalho que li e que me surpreendeu por revelar uma grande maturidade e, ao mesmo tempo, uma grande capacidade de expressão escrita, é o relato sobre uma família ucraniana (a da própria autora), igual à de muitas outras e que nos deixa profundamente sensibilizado pela capacidade de resistência que o povo ucraniano sempre revelou ao longo da sua história e continua a revelar, de uma maneira extraordinária, nos nossos dias.
Pelo conhecimento da história da Ucrânia que este trabalho nos oferece através da visão de uma adolescente, recomendo muito a sua leitura.
Parabéns, Polina!