A liberdade
Para mim, a
liberdade é um direito que todos os humanos, animais e até as plantas devem
ter.
Sem liberdade
predomina a tristeza, pois as pessoas não expressam a sua opinião, não podem
fazer as coisas a seu gosto e à sua maneira e não podem ser felizes.
Eu sinto-me livre quando posso dar a minha
opinião sobre qualquer assunto sem ser penalizada. Mas, quando sou obrigada a
seguir a opinião dos outros e a fazer as coisas de acordo com outros gostos,
não me sinto livre.
Não me imagino a
viver num país em que a liberdade é censurada. Bem, o meu país já passou por
isso, muito antes de eu nascer.
Estávamos em
1974, o país sofria com a falta de liberdade, vivia num regime de ditadura
chamado: Estado Novo. Não se podia falar, ouvir ou ver algo sobre a liberdade.
As mulheres não podiam usar calças. Havia escolas só para rapazes ou só para
raparigas. Aos dezoito anos, os rapazes eram obrigados a ir para a guerra e as
raparigas não podiam votar. Quem não cumprisse essas regras absurdas ia para a
prisão onde era torturado ou até morto. Isso era injusto e todos o achavam, mas
não o podiam dizer.
Até que, na madrugada
do dia 25 de abril desse mesmo ano, o MFA (Movimento das Forças Armadas)
revoltou-se contra o governo com o objetivo de deitar o abaixo. Então,
encorajados pelo povo e com as armas em punho, esses soldados foram pela
Avenida da Liberdade até à Câmara lutar pela sua liberdade!
Mas não
dispararam. O que saía das armas eram cravos e não balas. Logo, o cravo
tornou-se o símbolo da Liberdade!
Foi um ato muito
corajoso! Eu orgulho-me do meu país e de ser portuguesa!
Viva a Liberdade!
Raquel Vasconcelos Pinho Ferreira
9 anos
4.º B ARC
Professora Paula Cunha
24/24/2017
|Texto elaborado pela aluna na sala de aula após visualização e exploração do vídeo postado na página do agrupamento.|
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