"Esquecer o Holocausto, é matar duas vezes"
Elie Wiesel, sobrevivente do Holocausto 
e prémio Nobel da Paz em 1986




“Pensei nos prisioneiros que permaneceram nus com um tempo gelado, afastado das suas famílias, despidos dos seus cabelos enquanto se preparavam para as câmaras de gás. Pensei também nos que eram mantidos vivos apenas para trabalhar até a morte. Acima de tudo, refleti no quão incompreensível o Holocausto permanece hoje. A crueldade foi tão profunda, a sua escala tão grande, a visão dos Nazis tão distorcida e extrema e o extermínio tão organizado e naturalmente calculado.”
(retirado daqui)



O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto comemora-se no dia 27 de janeiro, pois, nessa data, no ano de 1945, há exatamente 73 anos, os Aliados libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Bikernau, símbolo máximo da barbárie e da desumanidade Nazi.
Recordar este período negro da História da Humanidade e assegurar que não se repete é um dever de todos.


Lembremos todas as vítimas do Holocausto, mas celebremos, também, a coragem daqueles que, com risco da própria vida, optaram por fazer o que consideraram ser correto: Aristides de Sousa MendesAlbertoTeixeira Branquinho, Carlos Sampaio Garrido ou o Padre Joaquim Carreira.

Para mais informações:
Mensagem do Secretário-Geral da ONU (Video): http://vimeo.com/85053314
Sobre o Dia Internacional: http://www.un.org/en/holocaustremembrance/
Sobre o Programa do Holocausto e Divulgação: http://www.un.org/en/holocaustremembrance/bg.shtml
Na Biblioteca existem estes livros:


Obra inicialmente publicada pelo Governo sueco no âmbito do projeto educativo “História Viva” visava divulgar, numa linguagem acessível aos estudantes e ao público em geral, uma informação devidamente documentada sobre um dos acontecimentos mais tenebrosos do século XX: o Holocausto nazi. Composto sobretudo por testemunhos e por fotografias de alguma dureza, teve como objetivo principal apresentar uma história do Holocausto que os pais pudessem utilizar como ponto de partida para o diálogo com os filhos sobre valores morais e democráticos e sobre ética social. O que dizer, escrever ou refletir sobre a morte de seis milhões de pessoas consideradas “sub humanas” e indignas de viver?
Na sua tradução para português, a obra foi enriquecida com textos da autoria da historiadora Irene Pimentel visando contextualizar a política portuguesa durante a Segunda Guerra Mundial, a passagem e a vivência dos refugiados em Portugal e ainda a ação humanitária do cônsul Aristides de Sousa Mendes.
Escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a sua família e um grupo de outros judeus, durante a ocupação nazi da cidade de Amesterdão.

Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em março de 1945 Anne Frank morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. O seu diário tornar-se-ia um dos livros de não ficção mais lidos em todo o mundo, testemunho incomparável do terror da guerra e do fulgor do espírito humano.

0 comentários:

Enviar um comentário

 
Top