Sexto rei de Portugal, filho de D. Afonso III e de D. Beatriz de Castela, nasceu a 9 de outubro de 1261 e faleceu em 1325. Foi aclamado rei em Lisboa, em 1279, tendo governado durante 46 anos. Casou em 1282 com D. Isabel de Aragão (a rainha Santa Isabel).
Foi o primeiro rei a não ter que se preocupar com a expansão territorial. Normalizou as relações até então tensas com a Santa Sé (1290), fundando a Ordem de Cristo, e com Castela (Tratado de Alcanizes, lavrado a 12 de setembro de 1297). Desenvolveu o comércio, criando as chamadas feiras francas, e a pesca. Instituiu definitivamente a marinha portuguesa.
Foi, no entanto, a agricultura que mais o interessou: alargamento do Pinhal de Leiria (daí o seu cognome, "o Lavrador").





O Jornal de Letras Artes e Ideias - disponível na biblioteca - na sua edição de 24 de Agosto apresenta vários artigos sobre D. Dinis, o sexto rei de Portugal, para assinalar o seu nascimento, há 750 anos.





Ele próprio poeta, D. Dinis deu também um grande impulso à cultura. Ordenou o uso exclusivo da língua portuguesa nos documentos oficiais. Fundou em Lisboa, em 1290, um Estudo Geral (Universidade) no qual foram desde logo ensinadas as Artes, o Direito Civil, o Direito Canónico e a Medicina. Mandou traduzir importantes obras, tendo sido a sua Corte um dos maiores centros literários da Península.

Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
Ai Deus, e u é?

Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo?
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que m'há jurado?
Ai Deus, e u é?

(via BIBLIOZARCO 2.0)

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