O Prémio Nobel da Medicina deste ano foi atribuído a Katalin Karikó e Drew Weissman, investigadores que contribuíram para a criação das vacinas contra a Covid-19. A bioquímica húngara e o médico e cientista norte-americano descobriram modificações de bases nucleósidas que permitiram desenvolver vacinas eficazes contra o vírus. Trabalharam, em concreto, na tecnologia da RNA mensageiro (mRNA), que fez parte, em particular, das vacinas da Pfizer e Moderna. 


A dupla já tinha sido apontada como favorita.

"Os laureados contribuíram para a taxa, sem precedentes, de desenvolvimento de vacinas durante uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos", afirmou o júri após o anúncio.

Agora vão receber o prémio, composto por um diploma, uma medalha de ouro e um cheque de um milhão de dólares das mãos do rei da Suécia, Carl XVI Gustaf, numa cerimónia formal em Estocolmo, dia 10 de dezembro, aniversário da morte do cientista Alfred Nobel, em 1896, que criou os prémios no seu testamento.

No ano passado, o Prémio Nobel da Medicina foi atribuído ao paleogeneticista sueco Svante Paabo, que sequenciou o genoma do Neandertal e descobriu o hominídeo denisova, até então desconhecido.

Fonte: Rádio Notícias TSF

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