Comemora-se hoje o 170.º aniversário do nascimento de Antero Tarquínio de Quental (Ponta Delgada, 18 de abril de 1842 — Ponta Delgada, 11 de setembro de 1891), um dos escritores e poetas portugueses mais importantes do século XIX. A Google homenageia hoje o autor português com um belíssimo doodle que inclui a seguinte citação do poeta: A Poesia é a confissão sincera do pensamento mais íntimo de uma idade»
E para comemorar o 170.º aniversário do nascimento de Antero de Quental nada melhor do que ler a sua obra, neste caso a sua poesia. Sonetos completos é uma «coletânea de sonetos à qual Antero se referiu como “autobiografia de um pensamento” e “memórias de uma consciência” (“Carta autobiográfica dirigida ao Professor Wilhelm Storck”), traduzindo num percurso poético a evolução do indhttp://www.blogger.com/img/blank.gifivíduo de um pessimismo metafísico (“O palácio da ventura”, “Nox”, “No turbilhão”, “Lacrimae rerum”, “A Germano Meireles”, a série “Elogio da morte”), marcado pelas doutrinas filosóficas de Hartmann e Schopenhauer, para um misticismo libertador (“À Virgem Santíssima”, “Transcendentalismo”, “Na mão de Deus”, “Salmo”), sustentado pelo hegelianismo: a ideia, que, para Hegel, é imanente à evolução do mundo, converte-se, na obra de Antero, no mistério divino. A expressão lírica do amor ideal (“Sonho oriental”, “Ideal”, “Idílio”) explica-se pela conceção do amor como essência metafísica da existência, possibilidade de realizar a perfeição (“Mors-Amor”, “Solemnia Verba”).
O volume inclui composições já constantes das recolhas Odes Modernas (1865) e primaveras Românticas (1872).»
(Sonetos Completos. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-04-18].
Disponível para Kindle e outros formatos.
Via lista RBE (Carlos Pinheiro)
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