Na Rota do Escritor | 10 e 11 de julho

“Alma minha gentil, que te partiste…”
...para Chaves, com alegria, música e boa disposição! Foram 37 navegantes (ou almas camonianas) que embarcaram nesta edição da Rota do Escritor, dedicada a Luís Vaz de Camões — vida, obra e mito — sob o mote: Vai chatear o Camões!

Dia 1: De Arouca a Chaves, com poesia, história e jardins

Às 08h00, zarpou o nosso grupo rumo a norte, com primeira paragem na belíssima Quinta da Aveleda, em Penafiel, onde nos deixámos encantar pelos jardins românticos.

Depois de um agradável almoço, seguimos até Vilar de Nantes, onde vislumbrámos a Casa dos Avós de Camões e conhecemos o tradicional Forno Comunitário de Barro Preto, com explicações preciosas do Sr. António - um verdadeiro guardião das memórias locais.

Já em Chaves, a piscina e o conforto do Forte de São Francisco acolheram-nos como reis. E que jantar! Entre os sabores que nos ficaram na memória destacamos os mini pastéis de Chaves e a alheira sobre cama de legumes… tudo regado com boa conversa e espírito camoniano.

O dress code da noite – branco, dourado ou ambos – celebrou os 50 anos da ESA. Todos estavam esplendorosos, mas a Professora Cristina brilhou mais que o próprio Camões. Após o jantar, uns optaram por passeio noturno pelo centro da cidade, outros ficaram a usufruir do ambiente do hotel.

Dia 2: De Chaves a Arouca, com paragens de encanto

Na manhã seguinte, envergando a t-shirt camoniana da edição passada, passeámos pelo centro histórico de Chaves, com tempo para umas compras e para saborear o ambiente da cidade.

Seguiu-se Vila Real, com almoço e visita ao magnífico solar barroco da Casa de Mateus cuja  biblioteca abriga seis mil volumes, entre os quais uma belíssima edição ilustrada de Os Lusíadas, datada  de 1816. Os jardins, claro, encantaram todos os olhares.

No regresso, ainda houve tempo para passar por Amarante (com breve paragem no centro histórico) e fazer uma derradeira paragem em Castelo de Paiva, na ponte de Entre-os-Rios, onde o nosso querido ex-colega Manuel Mendes nos aguardava com mesa posta e bebida fresquinha. Final apoteótico!

Agradecimentos:

Agradecemos, com toda a alma e coração:

  • Ao simpático e paciente Sr. Sequeira, nosso condutor de marés;

  • Ao nosso Manuel Mendes e suas ajudantes;

  • Aos Estabelecimentos Cavadinha, pelo patrocínio de águas, fruta e snacks;

  • À Direção do AEA.

Foi mais do que uma viagem: foi uma celebração do nosso património literário, da amizade e do espírito camoniano que há em cada um de nós. 

Que venha a próxima rota!


Porque, enfim, tudo passa;
Não sabe o Tempo ter firmeza em nada;
E a nossa vida escassa
Foge tão apressada,
Que quando se começa é acabada.

Luís Vaz de Camões | Ode


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